Depois de mais de uma década do boom do silicone, parece que a febre dos seios volumosos está tomando outro caminho. A busca agora é por um outro padrão: seios menores com aparência natural. “De fato, tem havido uma tendência das pacientes quererem reduzir o tamanho ou até retirar as próteses de silicone”, confirma Rodrigo Fuzaro. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, de 2014 até os primeiros meses de 2015, as intervenções para trocar uma prótese grande por outra menor cresceram até 15%. A principal queixa dessas mulheres é de que a silhueta ficou desproporcional.

Diminuir o tamanho da prótese ou retirá-la?
Uma vez que já tenha colocado o silicone, a mama acaba expandindo e, com o tempo, o tecido mamário diminui e a pele estica por diversos fatores, como gravidez e amamentação. “A paciente deve estar consciente de que pode ficar com uma cicatriz maior, em forma da letra T invertido”, diz o Dr. Fuzaro. Ele também ressalta a importância de uma conversa franca com o cirurgião plástico na hora de escolher a prótese. “Para achar o tamanho certo, é necessário levar em consideração o desejo da paciente, o biotipo dela e a experiência do médico em entender essas questões para proporcionar um bom resultado. Além disso, uma mama bonita é obitda por uma relação contingente (pele) e conteúdo (prótese + tecido mamário) adequada”, acredita.